quinta-feira, 16 de março de 2023

Polícia apreende 80 litros de gasolina e mais de 100 munições escondidos em lava a jato em Mossoró

 

A Polícia Civil apreendeu nesta quarta-feira (15) cerca de 80 litros de gasolina e 113 munições de armas escondidos em um lava a jato em Mossoró, na Região Oeste do Rio Grande do Norte.

Ninguém foi preso na ação, que foi conduzida pela Divisão de Polícia do Oeste (Divipoe). O prédio onde o material foi apreendido fica no bairro Santo Antônio.

De acordo com o delegado Alex Wagner, da Divipoe, o material encontrado possivelmente seria usado para ataques criminosos na cidade.

O Rio Grande do Norte sofreu ações criminosas em pelo menos 29 cidades - incluindo Mossoró- desde a madrugada de terça-feira (24). As ações têm sido atribuídas a uma facção criminosa e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do RN (Sesed) não descarta que as ordens tenham partido dos presídios

A motivação, segundo a pasta, seria o controle mais rígido nos presídios do estado. Um relatório de um órgão federal, no entanto, aponta também más condições e tortura a apenados.

Mossoró suspendeu o transporte público na terça-feira (14) e nesta quarta (15) a coleta de lixo foi feita com escolta da Guarda Municipal da cidade, já que dois caminhões da prefeitura e um outro caminhão de lixo já haviam sido incendiados no dia anterior no município.


Segunda madrugada de violência

O Rio Grande do Norte teve a segunda noite de violência com ataques na capital, Natal, e pelo menos outras sete cidades nesta quarta-feira (15). Segundo a polícia, a ação é organizada por uma facção que tem queimado prédios públicos, comércios e veículos. Ao menos duas pessoas ficaram feridas.

Na madrugada, 100 homens da Força Nacional chegaram ao estado para reforçar a segurança. De acordo com o último balanço da Polícia Militar, 37 pessoas foram presas desde o início dos ataques. Uma pessoa morreu em um confronto com a polícia e duas pessoas ficaram feridas durante ação dos criminosos, que ocorreram em ao menos 29 cidades em dois dias.

Apesar do reforço na segurança, os ataques seguiram em várias partes do estado. A reportagem do g1 acionou a polícia para um balanço no total de ataques, mas aguardava o retorno até a publicação.


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