Lojas de materiais de construção venderam mais em três meses de pandemia do que no mesmo período do ano anterior. De acordo com levantamento do Ibre/FGV e da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), 42% dos comerciantes consultados registraram crescimento nas vendas entre maio e julho. Foram entrevistados 600 lojistas do setor de todo o país.
— O fato de as pessoas ficarem mais em casa ensejou a necessidade de fazer reformas e reparos. Identificamos no levantamento que o varejo de construção disparou na venda de cerâmicas, tintas e revestimentos. Isso nos dá a clareza de que o consumidor está comprando para realizar reformas e não apenas manutenções — explica Waldir Abreu, superintendente da Anamaco.
Segundo Abreu, fatores como o auxílio emergencial e o fato de lojas de materiais de construção terem sido consideradas serviço essencial, podendo manter o funcionamento, levaram a esse desempenho favorável.
Hiroshi Shimuta, dono da Loja Nicom, há 31 anos no bairro do Brooklin, em São Paulo, diz que teve aumento de 26% nas vendas em junho, ante mesmo mês de 2019.
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