segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Comissão vai avaliar 730 candidatos que se declararam negros, pardos ou indígenas para conseguir cotas na UERN

UERNUma comissão formada na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) vai entrevista e avaliar as características físicas de 730 candidatos que se declararam negros, pardos ou indígenas para conseguir ingressar na instituição por meio das cotas étnico-raciais – usadas pela primeira vez na instituição em 2020. O sistema foi alvo de polêmica nas redes sociais, por causa de uma candidata que se auto-declarou, mas era considerada branca por outras pessoas.
De acordo com o pró-reitor de Ensino de Graduação, professor Wendson Dantas, ainda não cabe nenhum tipo de investigação sobre as autodeclarações, porque nenhum dos candidatos têm vínculo formal com a instituição e todos ainda vão passar pela comissão de heteroidentificação antes da fase de matrículas.
De acordo com ele, caso o grupo considere que o candidato autodeclarado parto ou negro não se encaixa no fenótipo, ele perderá a vaga. O caso dos indígenas é diferente, porque não leva em conta as características físicas e sim descendência e documentações específicas, inclusive com assinaturas de lideranças do povo de origem.

Nenhum comentário: