Uma comissão formada na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) vai entrevista e avaliar as características físicas de 730 candidatos que se declararam negros, pardos ou indígenas para conseguir ingressar na instituição por meio das cotas étnico-raciais – usadas pela primeira vez na instituição em 2020. O sistema foi alvo de polêmica nas redes sociais, por causa de uma candidata que se auto-declarou, mas era considerada branca por outras pessoas.
De acordo com o pró-reitor de Ensino de Graduação, professor Wendson Dantas, ainda não cabe nenhum tipo de investigação sobre as autodeclarações, porque nenhum dos candidatos têm vínculo formal com a instituição e todos ainda vão passar pela comissão de heteroidentificação antes da fase de matrículas.
De acordo com ele, caso o grupo considere que o candidato autodeclarado parto ou negro não se encaixa no fenótipo, ele perderá a vaga. O caso dos indígenas é diferente, porque não leva em conta as características físicas e sim descendência e documentações específicas, inclusive com assinaturas de lideranças do povo de origem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário