Candidatas aprovadas no concurso da PM do Rio Grande do Norte cobram convocação de excedentes — Foto: Cedida
|
Candidatas aprovadas no último concurso para a Polícia Militar do Rio Grande do Norte querem que o governo do estado convoque mais candidatos que o total de mil previstos no edital. O motivo, de acordo com elas, foi a mudança da nota considerada ponto de corte, nas provas objetivas, que reduziu o número de mulheres na disputa. A previsão é de que a convocação aconteça até a próxima quinta-feira (19) e o curso de formação dos soldados tenha início em janeiro.
O edital previa 938 vagas para homens e 62 para mulheres - isso representa que as candidatas mulheres só podiam concorrer a 6,2% das vagas. Apesar disso, nem todas as vagas para o sexo masculino haviam sido preenchidas, porque os candidatos não atingiram o ponto de corte. Com isso, cerca de 200 mulheres a mais foram chamadas para as etapas seguintes, compostas de exames médicos, testes físicos, psicológicos, entre outros, com objetivo de suprir a quantidade total de cargos.
Porém, um Termo de Ajustamento de Conduta assinado entre o governo e o Ministério Público, em julho deste ano, baixou a nota de corte da prova de Geografia do Brasil e do RN, após decisões judiciais. Com isso, cerca de 400 candidatos voltaram ao páreo e tiraram da concorrência direta as mulheres que haviam entrado no lugar deles, segundo a candidata Iolanda Kalynne, de 31 anos, uma das representantes do grupo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário