sexta-feira, 29 de novembro de 2019

ADVOGADA TRANSEXUAL ADMITE USO DE DROGA, MAS NEGA CRIME E RELATA ABUSO POLICIAL EM MOSSORÓ


A advogada assumiu ser usuária de maconha para uso terapêutico, mas que não cometeu crime, como também relatou supostos abusos dos policiais que conduziram a ação.
NOTA SOBRE O ARROMBAMENTO DA MINHA CASA E SUCESSIVA PRISÃO PELA MADRUGADA MEDIANTE A ACUSAÇÃO DE “TRÁFICO DE DROGAS”
Primeiramente, estou livre desde hoje (ontem) as 19h graças a uma série de esforços conjuntos. Quero agradecer a todas as pessoas que se preocuparam, que repercutiram o assunto sem cair acriticamente no discurso malicioso da mídia policial, que me ajudaram de alguma forma. A vocês eu devo muito, minha própria sanidade mental diante da onda de acontecimentos.
E em segundo lugar, venho aqui tecer uma confissão pública: sou sim consumidora de Cannabis, vulgarmente conhecida como “maconha”. Sendo uma pessoa que sofre com crises intermitentes de ansiedade, que podem me levar até a me arranhar e me ferir, além de Transtorno de Déficit de Atenção, que tenho diagnosticado. Meu uso da cannabis não é apenas social e cultural, mas também terapêutico: certamente me faz evitar a dependência em remédios de tarja preta. E que eu tinha sim, um pequena quantidade de maconha em casa (como normalmente tenho), como também possuía dois inofensivos pés de maconha que ainda nem haviam florescido, com a esperança de um dia poder colher um produto natural sem qualquer relação, justamente, com o tráfico. Fumo maconha como tantas e tantos advogados, médicos, jornalistas, policiais e pessoas de todas as classes sociais.Aparentemente, nunca me impediu de tocar minha vida e realizar todas minhas obrigações acadêmicas e profissionais.

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