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Número é 25% maior que o registrado no ano passado, quando a média era de 40 fugas (Foto/Divulgação) |
Todos os meses, no Rio Grande do Norte, pelo menos 50 presos sem monitoramento eletrônico – mas que possuem a obrigação de dormir em alguma unidade penitenciária – ignoram a determinação e se tornam fugitivos da Justiça. O número é 25% maior que o registrado no ano passado, quando a média era de 40 fugas.
O alerta foi feito ao Agora RN pelo juiz Henrique Baltazar dos Santos Neto, da Vara de Execuções Penais da capital potiguar, que defende o uso da tornozeleira eletrônica como uma solução para o problema. Segundo o magistrado, o universo de presos monitorados é bem maior, mas com uma média de fugas menor.
Ainda de acordo com Baltazar, em 2018, cerca de 300 detentos, por mês, deveriam pernoitar na cadeia. E todos eles sem monitoramento, ou seja, sem uso de tornozeleira eletrônica. Destes, 40 saiam de manhã e quando anoitecia não voltavam mais. Já este ano, com menos presos, cerca de 255 na mesma condição, a média de presos que não voltou mais para pernoitar passou para 50.
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