A morte da professora e dançarina, Gislâne Cruz, de 26 anos, no último domingo (19), em um acidente de trânsito provocado pelo oficial de justiça, Josias Teixeira, de 63 anos, evidenciou a irresponsabilidade dos condutores que insistem em dirigir sob o efeito de álcool. Com a Lei Seca houve uma redução do número de motoristas que cometem tal imprudência no Rio Grande do Norte, porém, 90% daqueles que são abordados sob o efeito de álcool no trânsito se negam a fazer o teste do bafômetro.
Esse dado demonstra o quanto as pessoas ainda tentam burlar a lei e arriscar suas vidas e a de pessoas inocentes. “As blitzen acontecem de três a quatro vezes por semana, só nesta semana que aconteceu este acidente foram três. Os condutores que sabem que beberam geralmente se negam a fazer o teste; dizem que beberam pouco, que já faz tempo e por isso não acham necessário fazer o teste. Temos 90% dos autos feitos pela recusa. Contudo, o condutor que se nega, mesmo não apresentando sinais, vai responder as penalidades”, explica o coordenador da Operação Lei Seca no RN, capitão PM Isaac Paiva.
Na recusa simples, que é quando o condutor não apresenta sintomas de embriaguez, paga-se a multa pela recusa que é a mesma se fosse constatada com o teste, de quase R$ 3 mil. Fazendo o teste do bafômetro, a penalidade varia de acordo com o percentual registrado, cujo limite é de 0,33 miligrama de álcool por litro de ar expelido. Acima disso, já é considerado crime e o motorista pode ser preso. A prisão também ocorre quando se recusa a fazer o teste, mas apresenta sinais óbvios de embriaguez. Em casos de reincidência, a multa é dobrada, com suspensão da CNH.
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