segunda-feira, 25 de março de 2019

Pesquisa da UFRN com proteína da memória abre janela para reverter déficit cognitivo provocado pelo Alzheimer

pesquisadorUm novo estudo desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisas em Memória, do Instituto do Cérebro (ICe) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), abriu uma janela para o tratamento efetivo do Alzheimer.
A pesquisa foi realizada com ratos e bloqueou a proteína PKMzeta, que atua no fortalecimento das conexões entre células cerebrais. Ao inibir o funcionamento dessa proteína, os cientistas impediram os roedores de incorporar informações sobre um objeto novo, que nunca haviam tido contato, apresentado junto com outro já conhecido. Ao mesmo tempo, os ratos também perderam totalmente a memória desse objeto familiar.
“Os ratos não perderam a memória de todos os objetos já conhecidos, mas unicamente aquela acerca do objeto familiar reapresentado junto com um objeto novo”, explicou o professor Martín Cammarota, que lidera junto com a neurocientista Lia Bevilaqua a equipe de pesquisadores.

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