segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

"FORMAÇÃO DE NOVOS PMS DEPENDE DE AVAL DA ÁREA ECONÔMICA"; DIZ CORONEL ALARICO

O déficit de 6 mil homens e mulheres, em média, na Polícia Militar, é um dos gargalos que o comandante geral da PM, coronel Alarico Azevedo, enfrenta no mais alto posto da corporação. Paralelo a isso, o tráfico de drogas se apresenta como um “perigoso inimigo”, que atinge desde a periferias até bairros nobres do estado. O incremento do efetivo tem sido feito com o pagamento de diárias operacionais e o pedido de devolução de policiais cedidos a outros órgãos. O número de cedidos chega a 1.100, de acordo com o comandante. Respeitar a credibilidade da polícia junto à sociedade, bem como levar sensação de segurança para a população, são pontos que estão “no topo da lista”, para o comandante da PM. O concurso da PM, realizado em 2018, só deve policiais militares no próximo ano. Isso depende do orçamento e aprovação do governo. “As fases de dependem da polícia militar serão executadas de acordo com o cronograma já existente”, explicou coronel Alarico Azevedo.
O efetivo da PM, há alguns anos, está defasado. Como está o quadro atual?
O efetivo previsto, atualmente, da Polícia Militar, é de 13.466 policiais, isso devido a uma lei que foi aprovada em 2009. Hoje, nós temos em torno de 8 mil policiais, contando com os que estão na junta médica, e os policiais à disposição de outros órgãos. Quando eu falo no déficit dos 10 mil policiais, é com base em um estudo feito recentemente, levando em conta o aumento populacional e a grande quantidade de turistas que recebemos em nosso Estado. Não está em lei, mas se fossemos apresentar um projeto para o aumento de efetivo, seria para mais ou menos 18 mil policiais.

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